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A jornada para se tornar um Designer de Produtos Digitais: um guia de 6 passos (e uma dica extra no final!)

Explore esse guia para iniciantes em UX/UI Design e descubra como se tornar uma pessoa designer de produtos. Fundamentos e dicas para iniciar sua carreira.

No vasto mundo do design, onde a criatividade e a funcionalidade se entrelaçam para criar experiências significativas, a jornada para se tornar uma pessoa designer de produtos digitais completa é como explorar uma floresta misteriosa. Os desafios são abundantes, mas as recompensas são imensuráveis. Se você já sonhou em criar produtos que simplificam a vida das pessoas, surpreendem os usuários e moldam o futuro, então você está prestes a embarcar em uma jornada empolgante.

Este Guia para Iniciantes em UX/UI Design é o farol que vai conduzir você pelos caminhos complexos do design de produtos digitais. É o mapa que eu gostaria de ter tido quando eu comecei. Aqui, vamos desvendar passo a passo como se tornar uma pessoa designer de produtos digitais versátil.

De compreender a essência do design até construir um portfólio de respeito, este guia é o seu companheiro para dominar habilidades interpessoais, mergulhar nas complexidades do design thinking e expressar sua criatividade por meio de projetos cativantes. Então, prepare-se para mergulhar fundo na arte e ciência do design de produtos digitais. Vamos começar!

Passo 1. Compreendendo a jornada da pessoa designer de produtos digitais

A jornada para se tornar um designer de produtos completo começa com a compreensão fundamental do que essa carreira envolve. Neste primeiro passo, vamos estabelecer as bases para sua jornada, explorando os aspectos essenciais que moldarão sua jornada rumo à dominação do design de produtos digitais.

Abandonando a pressa: a importância da reflexão inicial

O mundo do design é acelerado, principalmente em empresas de tecnologia, sejam elas grandes ou sejam startups. Ponto. E nesse mundo rápido e ágil, é fácil ser arrastado pela empolgação e pela pressa. Antes de se precipitar nas diversas vertentes do design, como o design de interface do usuário (UI) ou a experiência do usuário (UX), é prudente adotar uma abordagem refletida.

A busca incessante por tendências que estão na moda pode obscurecer a sua visão mais ampla do que é a nossa área. Lembre-se de que o design é muito mais do que estética superficial. Ele engloba a arte de criar soluções impactantes e duradouras.

Desvendando o papel da pessoa designer de produtos

Conforme você passa a compreender mais sobre o design de produtos digitais, você descobre que o seu papel não se trata apenas de criar belos designs. As empresas buscam designers de produtos por uma razão específica – sua capacidade de pensar criativamente e resolver problemas complexos. Você atuará como a ponte entre as visões da empresa e a satisfação dos usuários. Em essência, você dará vida a conceitos, traduzindo-os em produtos tangíveis e valiosos.

Colaboração e partes interessadas

O design de produtos não é uma jornada solitária. Na verdade, é uma colaboração com diversas partes interessadas em um projeto. Estamos falando aqui desde equipes de desenvolvimento, pessoas que serão as responsáveis por tomar as decisões e, é claro, as próprias pessoas.

A sua capacidade de colaborar é crucial para se comunicar e lidar com toda essa cadeia de pessoas. Compreender as perspectivas e necessidades desses grupos diversos vai permitir que você crie soluções verdadeiramente eficazes.

A colaboração não apenas enriquece os seus designs, mas também amplia sua visão sobre o impacto que eles podem ter.

Desmistificando a exploração inicial: perguntas fundamentais

Antes de irmos mais fundo, é fundamental fazer perguntas fundamentais. Alguns exemplos:

  • Por que as empresas buscam designers de produtos?
  • Que tipos de problemas você estará resolvendo?
  • Quais habilidades são essenciais para trilhar com sucesso o caminho do design de produtos?

A exploração inicial não apenas esclarece seu propósito, mas também fornece um alicerce sólido. Compreender a importância de seu papel é essencial para se mover com confiança em direção a desafios e conquistas futuras.

Com essa compreensão fundamental alicerçada, vamos mergulhar no processo de design thinking no próximo passo da sua jornada.

Passo 2. Mergulhando no processo de Design Thinking

Agora que você possui uma compreensão mais sólida do que significa ser um designer de produtos digitais, vamos explorar detalhadamente o processo essencial conhecido como design thinking. Imagine isso como um guia prático que o ajudará a criar produtos impactantes de maneira estruturada e eficaz.

Os fundamentos do Design Thinking

Dentro do vasto campo do design thinking, existem etapas cruciais que servem como os pilares fundamentais para a construção de produtos inovadores e impactantes.

Visualize essas etapas como componentes-chave de um quebra-cabeça, que, quando montados de forma precisa, ele revela uma visão mais completa da jornada de design.

Existem basicamente 5 fases contempladas no processo de Design Thinking, sendo elas:

  • Empatia
  • Definição
  • Ideação
  • Prototipação
  • Teste
O processo do Design Thinking e as suas etapas

Vamos mergulhar em cada uma dessas etapas, desvelando a sua importância e entendendo como elas se entrelaçam para formar um processo robusto e criativo.

Etapa 1 (Empatia) – Compreendendo os usuários: o papel fundamental da empatia

Nesta etapa temos o primeiro pilar do design thinking: a empatia. Imagine-se como uma pessoa investigadora que está determinada a desvendar os segredos mais profundos das pessoas que usarão o seu produto. Aqui estão os pontos-chave que você precisa entender:

  • Empatia como uma ferramenta poderosa: assim como uma pessoa investigadora se coloca no lugar de um suspeito para compreender suas motivações, você se coloca no lugar das pessoas usuárias para entender suas necessidades, desejos e frustrações.
  • O poder das conversas significativas: conversar com as pessoas usuários é como descobrir pistas importantes. Faça perguntas abertas, ouça com atenção e descubra as histórias por trás das necessidades.
  • Mapeando o terreno: ao entender as emoções, desafios e rotinas das pessoas usuárias, é possível que você traça um mapa da jornada das suas pessoas usuárias.

Etapa 2 (Definição) – Definindo o problema: clareza na identificação

Agora que você compreendeu as pessoas usuárias em profundidade, é hora de definir com precisão o problema que você quer resolver. Imagine-se como uma pessoa cientista que formula uma hipótese precisa. Aqui está o que é importante:

  • Identificando o ponto crucial: você precisa identificar o ponto central que seu produto pode resolver. Não tente abraçar vários problemas de uma única vez, foque no seu objetivo atual.
  • Evitando suposições: não utilize suposições e garantias vagas. Seja específico sobre o que você quer resolver.
  • O poder de uma definição clara: ao definir o problema de forma clara, você cria um guia que direciona todo o processo de design. Isso ajuda a manter o foco e evita desperdício de tempo e recursos.
  • Delineando as fronteiras: defina claramente os limites do problema que você está abordando. Isso ajuda a evitar confusões e desvios ao longo do processo.

Ao compreender a importância da empatia e da definição precisa, você vai estar mais equipado ou equipada para trilhar o caminho do design thinking com confiança. Vamos explorar as etapas seguintes deste processo.

Etapa 3 (Ideação) – Gerando ideias

Após compreender as pessoas usuárias e definir claramente o problema, é hora de explorar o território das ideias. Imagine-se como uma pessoa exploradora em busca de novos horizontes de criatividade. Aqui estão os detalhes essenciais dessa etapa crucial:

  • Libertando a criatividade: imagine que sua mente é um vasto campo inexplorado, pronto para ser semeado com ideias. Não se contenha; a diversidade de ideias é o combustível da inovação.
  • Encorajando o pensamento divergente: assim como uma pessoa artista que utiliza diferentes pincéis e cores, explore várias abordagens para o problema. Abraçar a diversidade de perspectivas é fundamental.
  • Do caos à ordem: agrupe e organize suas ideias em categorias lógicas. Isso se chama Arquitetura de Informação e é crucial para dar sentido ao fluxo criativo.
  • Construindo sobre as ideias: imagine-se como uma pessoa arquiteta que projeta um edifício sólido a partir dos blocos de construção que estão disponíveis. Combine, ajuste e expanda as ideias para criar soluções mais completas.
  • Avaliação e seleção: avalie as ideias em termos de viabilidade, impacto e alinhamento com o problema definido.
  • Saindo da zona de conforto: não tenha medo de considerar ideias que parecem desafiadoras ou inusitadas. Às vezes, as gemas mais valiosas estão fora do óbvio.

Ao mergulhar na etapa de ideação, você está alimentando a chama da inovação. Vamos para o próximo passo do design thinking, revelando como os protótipos ajudam a transformar ideias em realidade concreta.

Etapa 4 (Prototipagem)Criando protótipos: transformando ideias em realidade tangível

Após a fase de ideação, é hora de materializar suas ideias por meio de protótipos. Vamos explorar os detalhes fundamentais dessa etapa crucial:

  • Visualização prática: protótipos são como as primeiras passagens de uma obra de arte, dando vida às suas ideias.
  • Do abstrato para o concreto: assim como um arquiteto transforma rascunhos em plantas detalhadas, crie versões tangíveis das suas soluções. Isso ajuda a tornar as ideias mais compreensíveis.
  • Foco nas interações: concentre-se em como os usuários interagirão com o produto, criando uma experiência coesa.
  • Ferramentas para a prototipagem: na prototipagem, ferramentas como Figma e Sketch são frequentemente usadas. Essas plataformas permitem criar representações visuais interativas das suas ideias, permitindo que você simule como o produto funcionaria na vida real.
  • Comunicação eficaz: os protótipos ajudam a comunicar ideias complexas de maneira tangível e clara.
  • A construção da ponte para o usuário final: os protótipos são a ligação entre suas ideias e a experiência real dos usuários.

Wireframes: estruturando a base do design

Antes de dar vida aos protótipos detalhados, muitos designers optam por criar wireframes. Imagine esses como os rascunhos de um projeto de construção. Os wireframes são esquemas básicos que mostram a disposição dos elementos na interface, sem focar nos detalhes visuais.

  • Lógica da organização: os wireframes definem a estrutura da sua interface, eles indicam onde os elementos principais ficarão, como botões, campos de texto e imagens.
  • Simplicidade visual: imagine os wireframes como um esqueleto que sustenta a estrutura. Eles não se preocupam com cores, imagens ou fontes elaboradas. O foco é na funcionalidade e no posicionamento dos elementos.
  • Identificação de fluxo: os wireframes ajudam a mapear como os usuários navegarão pela interface. Isso garante que a experiência do usuário seja fluida e intuitiva.
  • Feedback preciso: os wireframes são uma forma de testar a usabilidade e a lógica da interface antes de investir em detalhes visuais.
  • Base para o design visual: os wireframes estabelecem a base para o design visual posterior. Eles fornecem a estrutura na qual os elementos visuais serão incorporados.

Ao entrar na etapa de prototipagem, você está no caminho para transformar ideias em algo que os usuários podem interagir e testar. Utilizando ferramentas como Figma e Sketch, você pode criar protótipos visuais interativos que representam seu produto de maneira realista.

Vamos continuar explorando a jornada do design thinking, revelando como os testes com os usuários são um elo vital na criação de produtos excepcionais.

Etapa 5 (Testes) – Testando e refinando: validando a experiência do usuário

Após criar protótipos e definir sua forma, é hora de colocar eles no mundo real para testes com pessoas reais. Vamos explorar os detalhes vitais da etapa de teste do Design Thinking:

  • O toque da realidade: testar é o processo de expor suas soluções a usuários reais para avaliar a usabilidade e a eficácia.
  • Testes de usabilidade: conduza testes com usuários reais para entender como eles interagem com sua solução. Observe suas reações, desafios e sugestões.
  • Coleta de feedback: o feedback das pessoas usuárias é uma fonte inestimável de insights para melhorias e refinamentos.
  • Iteração baseada em dados: utilize as informações coletadas para iterar e aprimorar seus protótipos.
  • Validação das soluções:os testes garantem que suas soluções estão alinhadas com as expectativas dos usuários.
  • Feedback contínuo: esteja sempre à disposição para ajustar suas soluções com base no feedback recebido.
  • Refinando a experiência: a fase de teste é a oportunidade de ajustar e refinar a experiência do usuário até que ela atinja seu potencial máximo.

Ao entrar na etapa de teste e refinamento, você coloca suas ideias à prova, garantindo que elas se alinhem às necessidades reais dos usuários. Utilizar o feedback coletado para iterar e aprimorar suas soluções é fundamental para criar produtos excepcionais.

2.2 Flexibilidade para diferentes cenários

O design thinking não é uma abordagem engessada; é flexível para se adequar a diferentes projetos. Algumas situações podem exigir a exploração de todas as etapas, enquanto outras podem focar apenas nas essenciais para um determinado momento.

Essa adaptabilidade torna o design thinking uma abordagem versátil e poderosa.

Por ser uma abordagem flexível, o Design Thinking permite que você comece e passe para outras etapas dependendo da necessidade do projeto no momento.

2.3 Além da implementação: a Busca pela melhoria contínua

Após a implementação das soluções, a jornada não acaba. Você continua monitorando o desempenho dos produtos, buscando maneiras de torná-los ainda melhores. A capacidade de adaptação constante é essencial para garantir que seus produtos continuem a atender às necessidades mutáveis dos usuários.

No próximo passo, exploraremos as habilidades interpessoais essenciais para se destacar como um designer de produtos digitais.

Passo 3. Desenvolvimento de habilidades cruciais: fortalecendo seu arsenal de competências

Agora que você compreendeu os fundamentos do design thinking e as etapas iniciais da criação de produtos digitais, é hora de aprofundar suas habilidades para se tornar uma pessoa designer de produtos cada vez mais completa. Vamos explorar os detalhes fundamentais deste passo:

Entendendo a diferença entre UI e UX Design

No mundo do design, a Interface de Usuário (UI) e a Experiência do Usuário (UX) são os elementos-chave a serem dominados. Elas são ao mesmo tempo independentes de si, porém interdependentes para que o projeto de um produto digital possa exisir. Vamos entender:

  • UI (Interface de Usuário), a estética funcional: a pessoa de UI design se concentra na aparência e interatividade visual do produto. Desenvolver habilidades de UI significa compreender como escolher cores, tipografia e disposição de elementos para criar uma interface atraente e intuitiva.
  • UX (Experiência do Usuário), a jornada do usuário: a pessoa de UX design se concentra na jornada completa do usuário, desde a primeira interação até a conclusão da tarefa. Desenvolver habilidades de UX envolve criar fluxos de usuário eficazes, compreender os pontos de dor dos usuários e garantir que o produto atenda às suas necessidades.

E a pessoa Product Designer?

A pessoa Product Designer tem uma visão mais abrangente e se concentra em todos os aspectos do produto da jornada de concepção de um produto, incluindo:

  • Integração holística: a pessoa Product Designer coordena todas as partes do projeto. Elas são responsáveis por garantir UX, UI, funcionalidade e objetivos do negócio estejam alinhados.
  • Colaboração multidisciplinar: as pessoas Product Designers trabalham em estreita colaboração com desenvolvedores, gerentes de projeto e stakeholders para criar produtos bem-sucedidos.
  • Visão de longo prazo: as pessoas Product Designers consideram o futuro do produto. Elas se concentram em como o produto evoluirá ao longo do tempo e se manterá relevante no mercado.

Em resumo, enquanto pessoas UX/UI Designers se concentram na experiência do usuário e na estética visual da interface, as pessoas Product Designers assumem um papel mais amplo, coordenando todas as partes do produto para criar uma solução coesa e eficaz.

Cada papel tem seu valor único na criação de produtos excepcionais.

Desenvolvendo habilidades em design visual

Uma pessoa designer de produtos digitais precisa ser competente em design visual. Aqui estão os aspectos essenciais para aprimorar suas habilidades:

  • Princípios de design básicos: aprenda sobre princípios de design como equilíbrio, contraste, alinhamento e hierarquia. Esses princípios ajudarão você a criar produtos visualmente atraentes e funcionais.
  • Dominando cores e tipografia: escolher cores e tipografia adequadas é essencial para transmitir a mensagem certa. Aprenda como as cores evocam emoções e como a tipografia influencia a legibilidade e a personalidade do design.
  • Compreendendo design responsivo: no design, a habilidade de criar layouts que funcionam bem em diferentes dispositivos é crucial. Aprenda como criar designs responsivos que se ajustam automaticamente a telas de diferentes tamanhos.
  • A importância da pesquisa de usuários: uma pessoa designer de produtos digitais precisa se envolver em pesquisas de usuário. Entender as necessidades, desejos e comportamentos dos usuários é fundamental para criar produtos relevantes.

Tipos de Pesquisa de Usuários

Existemá várias abordagens para coletar insights dos usuários. Dentre as mais comuns podemos destacar:

  • Entrevistas
  • Questionários
  • Grupos de foco e observações

Essas são ferramentas valiosas para compreender as perspectivas dos usuários.

Análise e Implementação de Dados

Uma vez coletados os dados, é importante analisá-los para identificar padrões e tendências. Essas informações ajudarão a orientar o design e as decisões de desenvolvimento.

Aprimorando habilidades de comunicação e colaboração

Uma pessoa designer de produtos digitais precisa se comunicar eficazmente com os outros membros da equipe e os stakeholders. Sendo assim para você ter sucesso dentro da sua carreira em design de produtos digitais, é necessário que você desenvolva habilidades como:

  • Capacidade de apresentação: desenvolva a capacidade de explicar suas ideias de maneira clara e envolvente. Apresentar seu trabalho é fundamental para obter feedback e aprovação.
  • Colaboração eficiente: trabalhar bem com desenvolvedores, outras pessoas designers e stakeholders é crucial para criar um produto bem-sucedido. Tenha abertura para ouvir, compartilhar ideias e resolver desafios em conjunto.
  • Empatia e compreensão do usuário: desenvolva a capacidade de se colocar no lugar do usuário. Isso ajuda a criar produtos que atendam às suas necessidades e proporcionem uma experiência satisfatória.

Ao aprofundar suas habilidades em design visual, pesquisa de usuário, comunicação e colaboração, você se torna uma designer de produtos mais completa e competente.

Essas competências são essenciais para criar produtos que não apenas sejam esteticamente agradáveis, mas também atendam às necessidades dos usuários de forma eficaz.

Passo 4. Crie casos de estudo cativantes: contando a história do seu processo

No mundo do design, criar casos de estudo é como contar a história do seu processo de criação de produtos. Vamos explorar como isso pode ser feito de forma envolvente e eficaz:

O que são casos de estudo?

Os casos de estudo são narrativas detalhadas que revelam como você abordou um desafio de design, desde o início até a solução final. Eles permitem que os outros entendam sua jornada criativa e tomem conhecimento das suas habilidades.

Como criar um caso de estudo cativante

Criar um caso de estudo requer atenção aos detalhes e uma narrativa envolvente:

  • Contextualização do Projeto: comece apresentando o projeto, seus objetivos e a problemática que você estava buscando resolver. Isso ajuda os leitores a entenderem a importância do projeto.
  • Processo de pesquisa e descoberta: compartilhe como você conduziu pesquisas, entrevistas com usuários e análises de concorrência. Explique como esses insights moldaram sua abordagem de design.
  • Ideação e iteração: mostre como você gerou ideias, criou protótipos e iterou sobre eles com base no feedback. Destaque os desafios que enfrentou e as decisões que tomou.
  • Design visual e UI/UX: explique como você aplicou princípios de design visual, escolheu cores, tipografia e layouts. Mostre como a interface foi projetada para atender às necessidades dos usuários.
  • Testes e refinamento: relate como você testou seu design com usuários reais e refinou-o com base no feedback. Mostre como a usabilidade e a experiência foram aprimoradas.
  • Resultados e lições aprendidas: compartilhe os resultados do seu projeto. Mostre como sua solução resolveu a problemática inicial e quais lições você aprendeu ao longo do caminho.
  • Apresentação visual e narrativa clara: utilize imagens, gráficos e texto para contar sua história. Mantenha a narrativa clara e organizada, destacando os momentos-chave do processo.

Importância dos casos de estudo

Os casos de estudo são uma maneira poderosa de demonstrar suas habilidades, sua abordagem de design e seu entendimento do processo. Eles também são valiosos para atrair a atenção de empregadores e clientes em potencial.

Ao criar casos de estudo cativantes, você não apenas documenta sua jornada criativa, mas também demonstra sua capacidade de resolver problemas de design de maneira eficaz.

Passo 5. Exponha-se: construindo sua presença e rede profissional

Não só no mundo do design, mas no nosso contexto profissional de hoje em dia, expor-se é fundamental para construir sua presença e rede profissional. Vale aquele ditado bem conhecido: “Quem não é visto, não é lembrado”.

Vamos explorar como você pode se destacar no cenário do design:

Construindo sua presença online

Construir uma presença online é como criar um espaço onde outros podem conhecer suas ideias e trabalho. Para se atingir esse objetivo, existe uma série cosias que podemos fazer para aparecer para as pessoas certas:

  1. Crie um portfólio online: um portfólio online é uma vitrine virtual dos seus projetos. Mostre seus casos de estudo, designs e habilidades para que as pessoas possam conhecer sua expertise. Você pode utilizar plataformas como o Behance para criar o seu portfólio digital online.
  2. Blogs e redes sociais: se você gosta de escrever, crie um blog para compartilhar insights, dicas e tendências do mundo do design. O meu blog é criado com a plataforma WordPress, mas você também pode utilizar plataformas como o Medium para criar um blog seu e começar a escrever. Com relação à redes sociais, use-as para compartilhar seu trabalho, interagir com outros profissionais e construir sua marca pessoal. Uma das melhores redes sociais para isso é o Linkedin.
  3. Participação em comunidades: participe de fóruns online, grupos do LinkedIn e comunidades dedicadas ao design. Isso permite que você troque conhecimento, faça contatos e aprenda com outros profissionais. No início da minha carreira como designer freelancer, consegui muitos projetos em grupos do Facebook.

Networking: ampliando sua rede profissional

É bem provável que você já tenha ouvido essa palavra. Algumas pessoas costumam associar networking a adicionar outras pessoas em seus perfis sem qualquer critério, apenas para crescer números, mas isso está muito errado.

O meu perfil no LinkedIn já me trouxe muitos resultados profissionais. Literalmente as últimas 3 empresas por onde passei, a minha porta de entrada foi o LinkedIn.

Networking é sobre construir relacionamentos valiosos. É sobre conectar-se com pessoas que têm interesses e obejtos semelhantes ou complementares aos seus, e que em algum determinado momento, isso pode se transformar em oportunidade de negócios para ambas.

Veja algumas dicas de como melhorar o seu networking:

  1. Eventos e conferências: participe de eventos, conferências e workshops de design. Isso não apenas expande seus horizontes, mas também oferece a oportunidade de conhecer pessoas do mesmo setor.
  2. Envolvimento em projetos colaborativos: isso não apenas expande suas habilidades, mas também permite que você conheça pessoas com diferentes conjuntos de habilidades.
  3. Mentoria e troca de experiências: procure pessoas mentoras que possam compartilhar suas experiências e insights valiosos. Além disso, esteja disposto a ajudar outros iniciantes com seus conhecimentos. Uma plataforma muito conhecia para mentorias é a ADPlist.org.

A importância de se expor

Expor-se é fundamental para construir sua reputação e abrir portas. Um dos livros que eu li e que me ajudou bastante a perder esse medo de me expor e falar sobre o que eu sei e compartilhar o meu conhecimento é “Mostre seu trabalho! 10 Maneiras de Compartilhar sua Criatividade e Ser Descoberto” de Austin Kleiton, escritor do também ótimo livro “Roube Como Um Artista“.

Ele diz no primeiro livro que mencionei: “Você não encontrará sua voz se não a usar”. Então use a sua voz, encontre-a e seja uma pessoa encontrada no mar da multidão. Veja algumas vantagens de se expor:

  • Atração de oportunidades: quando você compartilha seu trabalho e conhecimento, você se torna visível para potenciais empregadores, clientes e parceiros de negócios.
  • Aprendizado contínuo: estar exposto a diferentes perspectivas e feedback ajuda você a aprender e crescer como profissional de design.
  • Construção de credibilidade: ao compartilhar seus insights e experiências, você constrói credibilidade e se torna uma referência no seu campo.

Expor-se no mundo do design não apenas aumenta sua visibilidade, mas também permite que você aprenda com outros profissionais e construa uma rede valiosa de contatos.

Passo 6. Procure oportunidades: entrando no mundo profissional do design

No mundo do design, procurar oportunidades é como embarcar em uma jornada para encontrar seu lugar no mercado profissional. O caminho nem sempre é linear, nem sempre é curto e nem sempre é livre de obstáculos, mas certamente ele será mais leve de se percorrer quando a gente sabe onde dese pisar.

Vamos explorar como você pode dar os primeiros passos nessa busca:

Preparando-se para a busca

Se preparar para buscar oportunidades é fundamental. A chance de uma oportunidade bater à sua porta e você perdê-la caso não tenha se preparado é muito grande. Nunca se sabe quando o seu grande SIM vai chegar, então é melhor que você faça as coisas do modo mais assertivo possível para aumentar as suas chances.

Veja algumas dicas para você seguir:

  • Aprimore seu portfólio: já falamos sobre construir o seu portfólio. Agora você precisa continuar aprimorando ele cada vez mais, destacando seus melhores trabalhos e casos de estudo. Isso é muito importante. Você não precisa ter todos os seus trabalhos expostos, mas sim os melhores, aquele que você mais acredita que vai te ajudar a conseguir o seu SIM. Mostre sua capacidade de resolver problemas de design de maneira eficaz.
  • Refine seu currículo: seu currículo deve destacar suas habilidades, experiências e conquistas relevantes. Adapte-o para cada aplicação, enfatizando o que é mais relevante para a posição que você está buscando. Preste bastante atenção nisso. Não use um currículo genérico para todas as vagas!
  • Pratique a apresentação pessoal: pratique como você vai se apresentar a potenciais empregadores ou clientes. Prepare uma breve introdução que destaque suas habilidades e paixão pelo design. Se necessário, procure mentoria de pessoas que possam te ajudar a se preparar melhor para essa etapa.

Explorando oportunidades profissionais

Explore várias opções para encontrar a oportunidade certa:

  • Pesquise empresas e vagas: pesquise empresas que estejam alinhadas com seus interesses e objetivos de design. Leia sobre as vagas disponíveis e saiba o que elas estão buscando.
  • Network e indicações: aproveite sua rede profissional para obter informações sobre oportunidades. Às vezes, uma indicação de um contato pode abrir portas para você.
  • Sites de emprego e plataformas de freelance: utilize sites de emprego, como LinkedIn, Indeed e Behance, para procurar vagas de design. Além disso, considere plataformas de freelance para oportunidades de trabalho autônomo.

Preparando-se para entrevistas

Preparar-se para entrevistas é crucial:

  • Pesquise a empresa: conheça a empresa, sua cultura e seus projetos. Isso mostra seu interesse genuíno na posição.
  • Mostre suas habilidades: mostre suas habilidades de design durante a entrevista. Compartilhe detalhes sobre seus projetos, como você abordou desafios e como chegou às soluções.

Faça perguntas inteligentes

Fazer perguntas inteligentes durante a entrevista não apenas demonstra seu interesse, mas também destaca sua curiosidade e entendimento do campo do design. Aqui estão alguns exemplos práticos de perguntas que você pode fazer:

  1. Pergunta sobre o projeto: “Posso saber mais sobre um projeto desafiador que a equipe trabalhou recentemente? Gostaria de entender como vocês abordaram os problemas e chegaram às soluções.”
  2. Pergunta sobre a equipe: “Como é a dinâmica da equipe de design aqui? Vocês costumam trabalhar de forma colaborativa ou em projetos individuais?”
  3. Pergunta sobre a cultura da empresa: “Como você descreveria a cultura da empresa em relação à criatividade e inovação? Quais são os valores que a empresa prioriza?”
  4. Pergunta sobre desenvolvimento profissional: “A empresa oferece oportunidades de aprendizado e desenvolvimento para a equipe de design? Existe um plano de crescimento para os designers aqui?”
  5. Pergunta sobre desafios futuros: “Quais são os principais desafios que a equipe de design está enfrentando atualmente? Como você vê meu papel contribuindo para superar esses desafios?”
  6. Pergunta sobre processo de design: “Como é o processo de design aqui, desde a concepção até a implementação? Gostaria de entender como as ideias se transformam em produtos finais.”
  7. Pergunta sobre colaboração com outros times: “Como a equipe de design colabora com outros departamentos, como desenvolvimento e marketing? Como é a interação entre as diferentes partes do processo?”
  8. Pergunta sobre a visão da empresa: “Qual é a visão da empresa em relação à experiência do usuário? Como o design desempenha um papel fundamental na realização dessa visão?”
  9. Pergunta sobre feedback e melhoria contínua: “Como a equipe lida com feedback dos usuários e como isso influencia as iterações dos designs? Há um foco na melhoria contínua?”
  10. Pergunta sobre ferramentas e tecnologias: “Quais são as principais ferramentas e tecnologias que a equipe de design utiliza no processo de criação? Como vocês se mantêm atualizados com as últimas tendências?”

Lembre-se de adaptar essas perguntas de acordo com a posição e a empresa específica em que você está entrevistando. Fazer perguntas inteligentes não apenas demonstra sua paixão pelo design, mas também ajuda você a entender melhor o papel e a cultura da empresa.

Escolhendo a melhor oportunidade

Escolher a melhor oportunidade requer avaliação cuidadosa. Seguem algumas dicas para você:

  • Avalie a cultura da empresa: avalie se a cultura da empresa é compatível com seus valores e estilo de trabalho.
  • Considere o crescimento profissional: considere como a oportunidade contribuirá para o seu crescimento profissional. Pergunte sobre oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.
  • Confiança na sua decisão: confie na sua decisão final e saiba que você está tomando a direção certa.

Procurar oportunidades profissionais no mundo do design é uma etapa empolgante da jornada. Lembre-se de que cada aplicação e entrevista são oportunidades de aprendizado, mesmo que não resultem em um trabalho imediato.

💡Bônus: Cultive a mentalidade de aprendizagem contínua

Além de todos os passos anteriores, cultivar uma mentalidade de aprendizagem contínua é um bônus crucial para o seu sucesso como uma pessoa designer.

Nunca pare de aprender!

Continue a buscar conhecimento e aprimoramento. O mundo do design está em constante evolução, e manter-se atualizado é essencial para se destacar:

  1. Reserve um tempo regularmente para explorar novas tendências, ler artigos relevantes e participar de cursos online. Aprenda com designers experientes, acompanhe blogs e canais de design e fique por dentro das últimas novidades.
  2. Esteja aberto ou aberta a experimentar e a cometer erros. Aprenda com suas falhas e veja cada desafio como uma oportunidade de crescimento. Lembre-se de que o progresso não é linear e que cada obstáculo o levará um passo mais perto da excelência.
  3. Imagine-se como uma pessoa líder que inspira os outros. À medida que você avança em sua carreira, compartilhe seu conhecimento com outros iniciantes. Seja um mentor para alguém, participe de eventos de networking e contribua para a comunidade de design.

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.

Esopo

Cultivar uma mentalidade de aprendizagem contínua não apenas o tornará um designer mais versátil e atualizado, mas também abrirá portas para oportunidades emocionantes ao longo de sua jornada no mundo do design.

Conclusão do nosso guia para iniciantes em UX/UI Design

A sua jornada no mundo do design está apenas começando. Agora que você tem as ferramentas e o conhecimento, é hora de procurar oportunidades, construir sua presença online, aprimorar suas habilidades e aplicar tudo o que aprendeu.

Continue se desafiando, aprendendo e crescendo. Lembre-se de que o design é uma busca constante por melhorias e soluções inovadoras. Com dedicação e paixão, você está pronto para enfrentar os desafios e aproveitar as recompensas da carreira de design de produtos digitais.

O mundo do design é vasto e emocionante, cheio de possibilidades infinitas. Continue explorando, criando e fazendo a diferença com seu design impactante.

E agora, uma última coisa…

Assim como eu compartilhei insights e conhecimentos valiosos para te ajudar em sua jornada no mundo do design, eu gostaria muito de ouvir sobre sua experiência. Deixe um comentário abaixo compartilhando seus pensamentos, dúvidas ou histórias inspiradoras relacionadas ao design. Sua contribuição enriquecerá nossa comunidade de aprendizado.

Além disso, se este artigo foi útil para você, que tal compartilhá-lo com sua rede? Lembre-se, a busca pelo conhecimento é uma jornada compartilhada, e sua ação de compartilhar pode inspirar outros a explorar o incrível mundo do design. Juntos, podemos continuar a construir um ecossistema de aprendizado positivo e inspirador.

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Bruno Bezerra
Bruno Bezerra

Graduado em Marketing pela UAM e pós-graduando em User Experience Design & Beyond pela PUC-RS. Atualmente sou o Coordenador de Cursos de UX/UI Design da Cubos Academy.
Aqui você vai encontrar conteúdo onde eu compartilho todo o conhecimento que tenho e que vou aprendendo ao longo do caminho. Boas-vindas!

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